domingo, 4 de julho de 2010

TERCEIRA TAREFA

Portal do Professor
Uma ferramenta de apoio, divulgação de trabalhos e também de estudo para o educador, bem como, uma forma de interagir com outros professores de sua área específica de atuação, e também de outras áreas. É a informação em tempo “quase real” do que os demais colegas realizam em suas escolas, sejam projetos, aulas, etc.
Além, dar suporte para estudos diversos, e cursos também (como os da Plataforma Freire), além de fornecer links que abrem fronteiras no mundo virtual para a informação, interação e aprendizagem do educador, que consequentemente, terá um desempenho melhor e viabilizará ao educando ferramentas, métodos e curiosidade sobre o que lhe é transmitido, fazendo-o “ver” que seu professor conhece recursos da internet e não está ultrapassado.
Os recursos disponíveis no Portal do Professor são inúmeros, desde a Plataforma Freire, o Domínio Público (com diversos livros disponíveis), cursos diversos, interação com professores de todo o país (ligados ao Portal), troca de experiências e de material didático, conhecimento de leis, baixar coleção de recursos multimídia, proporcionado uma aula dinâmica e interativa, bem como acrescentar conhecimento, informação e com isso aprendizagem, tanto para o educador, quanto para o educando. Os recursos são maravilhosos e a interação não fica restrita a professores da área pública, mas também da rede privada de ensino.

Na área dos links, confesso que fiquei atordoada....museus, jogos educativos, plataformas educacionais, observatórios planetários, rádio e etc. “Um imenso universo dentro de uma telinha” MCAM


Ciberespaço e cibercultura

Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).

EDUCAÇÃO E CYBERCULTURA*
Pierre Lévy

A nova relação com o saber

“Toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de educação e formação na cybercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber. A esse respeito, a primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how. Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação, fortemente ligada à primeira, concerne à nova natureza do trabalho, na qual a parte de transação de conhecimentos não pára de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Terceira constatação: o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência...” 






“...O ciberespaço possui o caráter de sistema dos sistemas mas, por isso mesmo, também é o sistema do caos. Máxima encarnação da transparência técnica, acolhe, no entanto, devido à sua irreprimível profusão, todas as opacidades do sentido. Desenha e redesenha a figura de um labirinto móvel, em extensão, sem plano possível, universal, um labirinto com o qual o próprio Dédalo não poderia ter sonhado. Essa universalidade desprovida de significado central, esse sistema da desordem, essa transparência labiríntica, eu a chamo o «universal sem totalidade». Constitui a essência paradoxal da cybercultura.  
A escrita e o universal totalizante ...”  Pierre Lévy


“Ciberespaço é um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.
Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias: celular, pagers, comunicação entre rádio-amadores e por serviços do tipo “tele-amigos”, por exemplo. (JUNGBLUT, 2004; GUIMARÃES JR., 1999).
Também conhecido como Cyberespaço, termo muito comum na ficção científica, possui variações para vários outras denominações referente à Internet, Cyberpoeta, Cyberpunk e outros mais” http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberespa%C3%A7o

“O próprio termo Cibercultura tem vários sentidos. Mas se pode entender por Cibercultura a forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática. A cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona diretamente com à dinâmica Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os desdobramentos que este comportamento requisita.[1][2] A Cibercultura não deve ser entendida como uma cultura pilotada pela tecnologia. Na verdade, o que há na era da cibercultura é o estabelecimento de uma relação íntima entre as novas formas sociais surgidas na década de 60 (a sociedade pós-moderna)e as novas tecnologias digitais. Ou seja, a Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje. Home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages, palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet, etc. provam que a Cibercultura está presente na vida cotidiana de cada indivíduo.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura

Confesso que faltou-me palavras para descrever a grandiosidade do CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA, portanto, procurei as definições na Wikipédia e no entendimento do Mestre Pierre Lévy. Lidamos com a internet, falamos sobre seus recursos... e descobrir-me ignorante... perdida... como se viajasse por galáxias e ainda tivesse que sempre “atualizar     “ os dados, pois cada segundo uma novidade aparece, nos tornaríamos obsoletos se deixássemos de atualizarmos constantemente nos recursos infinitos que a internet nos oferece (perdão pela termo talvez inadequado).
Mais, descobri que o professor/educador/mestre deve intermediar tais informações, para que os “lixos” e “aberrações” que possam surgir, não tornem-se verdades absolutas para nossos educandos, por isso precisamos estar sempre a frente... requer estudo  e labutar  MUITO!!!!!!
Se me permite mais uma confissão... senti-me analfabeta diante de tudo o que o Mestre Pierre Lévy nos mostrou e dos demais links que visitei. Preciso de uma internet mais veloz, e mais horas de aprendizado nesse universo infinito e em constante expansão... da cibercultura e do ciberespaço. MCAM



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